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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

Transtorno do Espectro Autista

O Transtorno do Espectro Autista – TEA é definido como um transtorno do desenvolvimento neurológico que resulta em algumas características como, dificuldades de comunicação e interação social e presença de comportamentos ou interesses restritos ou repetitivos. Tais sintomas são recorrentes nos indivíduos diagnosticados no TEA em graduações variáveis, resultando na adoção do termo “espectro autista”, que engloba a heterogeneidade de respostas aos estímulos, às habilidades mantidas e aos prejuízos evidenciados (HÖHER CAMARGO; BOSA, 2009; SCHWARTZMAN, 2011).

O Transtorno do Espectro Autista se refere a um transtorno pervasivo e permanente, não havendo cura, ainda que a intervenção precoce possa alterar o prognóstico e suavizar os sintomas. Além disso, é importante enfatizar que o impacto econômico na família e no país também será alterado pela intervenção precoce intensiva e baseada em evidências.

O DSM-V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, apresenta em seu texto a fusão de transtorno autista, transtorno de Asperger e transtorno global do desenvolvimento em uma categoria denominada Transtorno do Espectro Autista – TEA, por considerar que os sintomas desses transtornos representam prejuízos com intensidades 1 a 3, nos domínios de comunicação social e de comportamentos restritivos e repetitivos em vez de constituir transtornos distintos. Essa mudança permite maior sensibilidade e especificidade no diagnóstico do TEA e melhor acompanhamento e tratamento dos prejuízos observados.

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