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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

Quem dá laudo e define, sim você é AUTISTA!

Normalmente, quando alguém da familia, escola entre outros nota que a pessoa tem certas características que pode ser associada ao TEA, é importante começar um trabalho de investigação.

No caso de crianças e adolescentes, as famílias devem buscar atendimento com um neurologista pediátrico (neuropediatra/neurologista infantil) e/ou um psiquiatra infantil.

Já os adultos podem se consultar com um psicólogo, que vai identificar os sintomas e fazer uma avaliação inicial com base em observação, entrevistas e análise de histórico. O diagnóstico final, no entanto, precisa ser validado por um psiquiatra ou um neurologista que ai sim, concede o LAUDO.

Na minha experiência com a minha filha, minha mãe notou características”diferentes” na Isabela, e na época com 2 aninhos, a Isa não falava quase nada. A Pediatra dela nos direcionou à uma fonoaudióloga especializada em comportamento, que fez uma avaliação onde nos apresentou um relatório dizendo que a Isa não tinha um atraso na fala somente, e sim, uma questão comportamental que precisava ser investigada, ela nos indicou uma Terapeuta Ocupacional, que também fez alguns relatórios onde detalhava o comportamento da Isabela. Em paralelo a isso, buscamos uma neuro-pediatra que nos auxiliou nas questões e ficamos em um período de “observação” com a Isa e alguns outros especialistas nos ajudando com outros testes comportamentais.

Após 1 ano e meio aproximadamente, várias sessões de terapia, relatórios, acompanhamentos clínicos comportamentais, sessões com fono e acompanhamento com a neuro-pediatra, a Isa obteve o laudo de Autismo.

Importante dividir a experiência é de que, não se acomodem, se você familia acha que existe “algo” em seu filho, alguma questão pontual em seu comportamente, investigue, vá atrasa de médicos. Se um medico disse NÃO, e mesmo assim você ainda não está com seu coração tranquilo, procure outra opinião.

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Hideki Nakamura
Hideki Nakamura
1 ano atrás

Obrigado pelas informações que você tem colocado Renata!

Dentro do possível tenho acompanhado e procurado ler com atenção para compreender mais sobre o tema. Suas postagens trazem informações técnicas, mas especialmente o ponto de vista de uma mãe.

Patrícia
Patrícia
10 meses atrás

Amei ! Post super importante

Joselma
Joselma
3 meses atrás

Eu descobri autismo aos 38 anos, fiz a avaliação psicólogica e quando fui ao psiquiatra fui destratada, ele disse q eu n tinha cara de autista e que todo mundo agora quer ser autista, e eu não precisava desse diagnóstico pq não ia mudar em nada minha vida. Não quis me dá o laudo. Lamentável a postura de determinados profissionais

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