“Elopment ou FUGA” é um termo muito usado internacionalmente para designar as escapadas de crianças, adolescentes ou adultos autistas de locais onde deveriam permanecer.
Eloping ou elopement é a fuga ou a caminhada do autista longe dos seus pais. Esse comportamento é muito comum entre as crianças autistas e assusta muitos cuidadores, porque elas têm uma noção de perigo muito reduzida, além de serem vulneráveis a acidentes e a pessoas mal intencionadas.
Em geral, as crianças autistas saem com os pais na rua ou em outros locais, e acabam fugindo ou andando longe deles e por causa da impulsividade, da baixa noção do perigo e por causa da sobrecarga sensorial.
Muitas vezes, os motivos são por busca de atenção, busca a itens ou atividades de alta preferência, acessar consequências sensorias como a corrida por exemplo ou até mesmo evitar demandas instrucionais.
A prevenção no caso é tornar o acesso à atenção de adultos e brinquedos preferidos disponíveis de forma não contingente. Outra questão é a segurança. É necessário reforço e olhos atentos em todos os ambientes, em casa, escola, terapias…
Uma dica importante, caso ocorra “a fuga” é ter a criança sempre usando uma identificação. Instalar fechaduras e travas em casa como um reforço à segurança. Portas e janelas adequadas às questões de segurança. Ande sempre de mãos dadas com firmeza (no caso de criança) onde ocorrem os “as fugas” com maior frequencia.
Meu filho não sabe sair na rua sem correr alucinadamente e aí não consigo acompanhar e ele acaba ficando muito dentro de casa, pois tenho medo que se machuque e até de atropelamento. Tem 3 anos e 9 meses e tem atraso na fala , está em investigação por provável TEA.
Alisson minha filha é TEA, tem 13 anos hj, mas apresenta fugas desde o 1 ano, utilizei mochila coleira qdo pequena e depois a pulseira de seguranca, sao acessorios que vc pode usar para auxilio nos passeios, tem pessoas que não gostam de ver a criança presa ao braço dos pais, comparam a animais e tal, ao meu ver e uma questão de poder ir e vir tranquilamente, fica a sugestão
Alisson, meu filho é autista não verbal, tem 4 anos e entendo perfeitamente o seu medo, pois passei por isso e por não querer que meu filho fosse privado do ir e vir, eu fui buscar ajuda, pois ainda não tinha o diagnóstico, só a hipótese. E foi buscando ajuda com uma psicopedagoga que eu aprendi com muito amor e respeito a conduzir esse comportamento do meu filho de sair correndo. E em uma semana ele já compreendia os comandos e fazíamos o percurso da escola e da terapia a pé sem mais essa fuga fugaz, mas seguindo sempre de mãos dadas com firmeza e atenta, mas com leveza como toda criança merece ser tratada. Ele estava com 3 anos quando começou a terapia e hoje conseguimos sair com ele com mais tranquilidade. Ele entende os locais que pode correr, e eu procuro sempre levá-lo a lugares que ele possa liberar essa energia, como parques, fazer uma trilha, o brincar livre, sempre ambientes ao ar livre e em contato com a natureza, nada de shoppings.
Pequenas mudanças que começam no nosso agir, no nosso falar são essenciais para ajudar no processo dos nossos filhos, tem que ser paciente e buscar cada dia mais conhecimento pois isso vai fazer com que você busque sempre o melhor para o desenvolvimento do seu filho e saber escolher os profissionais certos para te ajudar nesse processo. Eles são capazes e cheios de potencialidades, só precisam dos estímulos certos e da nossa proteção e amor.