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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

Preconceito no autismo

O preconceito no autismo ocorre quando há julgamentos, estereótipos e discriminação contra pessoas autistas, muitas vezes devido à falta de informação e compreensão sobre a condição. Isso pode se manifestar de várias formas, como:
• Estereótipos: Achar que todas as pessoas autistas são iguais ou que todas possuem habilidades extraordinárias (como o “gênio autista”) ou, ao contrário, que não têm autonomia.
• Exclusão social: Dificuldade de aceitação em escolas, ambientes de trabalho ou círculos sociais devido a comportamentos ou necessidades específicas.
• Desvalorização: Duvidar da capacidade de uma pessoa autista apenas por seu diagnóstico.
• Discriminação: Negar oportunidades, direitos ou acessibilidade por causa do autismo.

A conscientização e a inclusão são fundamentais para combater esse preconceito, garantindo respeito e oportunidades iguais para todas as pessoas no espectro autista.

Para combater o preconceito contra pessoas autistas, é importante evitar falas que reforcem estereótipos ou invalidem suas experiências. Algumas expressões a serem evitadas incluem:
1. “Você nem parece autista.” – O autismo não tem uma aparência específica e se manifesta de formas diferentes em cada pessoa.
2. “Todo autista é um gênio / Todo autista é limitado.” – O espectro autista é amplo, e cada pessoa tem suas próprias habilidades e desafios.
3. “Isso é frescura, todo mundo tem um pouco de autismo.” – O autismo é uma condição neurológica real e não pode ser reduzido a traços comuns.
4. “Você só precisa se esforçar mais para se encaixar.” – Pessoas autistas não devem ser forçadas a mascarar suas características para serem aceitas.
5. “Autistas não sentem emoções / não gostam de socializar.” – Muitas pessoas autistas sentem e demonstram emoções, apenas podem fazê-lo de forma diferente.
6. “Você nunca vai conseguir ter uma vida normal.” – Pessoas autistas podem ter uma vida plena e realizar seus sonhos, cada uma dentro de suas possibilidades.

O ideal é escutar, respeitar e valorizar as experiências das pessoas autistas, promovendo um ambiente mais inclusivo e acolhedor.

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