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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

Rigidez cognitiva em TEA

Antes de entender como trabalhar e aprimorar a flexibilidade cognitiva nas pessoas com TEA, é importante entender primeiro o que é a rigidez cognitiva no autismo. Esse aspecto cognitivo é um dos fatores que influenciam o diagnóstico do TEA e é o responsável pelos comportamentos repetitivos, apego excessivo à rotina, interesse obsessivo em algum assunto ou brinquedo, entre outros comportamentos que demonstram a falta de capacidade de mudança e adaptação. 

Pessoas com o pensamento rígido, muitas vezes, têm dificuldade em aceitar a visão e pensamentos de outras pessoas e podem ficar extremamente angustiadas quando algo acontece diferente do esperado ou planejado, quando a rotina muda, por exemplo, e, no caso de crianças, quando alguma brincadeira é interrompida ou termina diferente do que a criança estava acostumada. 

É importante ressaltar que, no caso de pessoas com TEA, essa característica não é fruto de teimosia ou falta de educação. Ainda que esses traços levem a muitas condutas opositoras, a rigidez cognitiva no autismo não acontece por escolha da pessoa. É uma condição que afeta, em maior ou menor grau, a maioria das pessoas no espectro.! 

Texto – Paulinha Psico Infantil.

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Patrícia
Patrícia
1 ano atrás

Amei 💙🙏

Elka Padilha
Elka Padilha
8 meses atrás

Sou pedagoga, com experiência na área de educação há mais de 30 anos, percebo que a questão da rigidez cognitiva pode ser flexibilizada aos poucos com algumas crianças e adolescentes autitas. Há maneiras ou estratégias que podem ajudar o cotidiano dos autistas. É importante que a família também compreenda isso e busque orientações para oportunizar algumas flexibilidades, para que a criança não fique “presa” numa condição pré-estabelecida. Sempre é possível avançar em alguns pontos com muita paciência, calma, respeito ao tempo da criança/jovem.

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