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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

Maternidade atípica

Olá pessoal! Aqui é a Renata Ishikawa! Mãe típica e atípica que participa do grupo materno amor! Um prazer trazer aqui assuntos e pautas sobre o universo atípico! Mês de maio, mês das mães.
Um assunto que gostaria de abordar aqui é sobre as mamães atípicas.

Afinal, o que é ser mamãe atípica?

“Mães Atípicas”, são mulheres que desempenham um papel excepcional ao cuidar de filhos com deficiências ou síndromes. Enfrentando desafios diários que muitas vezes passam despercebidos pela sociedade, elas merecem ser celebradas e apoiadas.
A maternidade atípica reflete mães que precisam atuar de maneira muito mais ativa e participativa no desenvolvimento de seus pequenos.

Ser mãe pos si só já é um baita desafio. Toda novidade da maternidade e adaptação a seu filho que acabou de nascer, a rotina para conciliar cuidados com os filhos, manter a casa em “ordem”, muitas realizam as atividades domésticas, providenciam refeições diárias, administram o trabalho fora de casa ou o empreendedorismo e suas múltiplas tarefas, a mãe atipica precisa ainda conciliar a agenda médica e a intensa carga horária de terapias à seu filho atípico. Este esforço é feito para possibilitar condições de vida, independência e acessibilidade que aproximem seus filhos das pessoas consideradas típicas.
O sonho de uma mãe atípica é que seus filhos evoluem, seus desejos, sua felicidade e bem estar, seus sonhos, sua autonomia.

Só que essa jornada de mãe atípica custa emocionalmente muito.
De acordo com o Instituto Baresi (https://institutobaresi.wordpress.com/institucional/about/) são grandes os índices de abandono físico, financeiro e emocional entre as mães de crianças com deficiência.
Na grande maioria das vezes, esta mulher está sobrecarregada e é invisivel para seus familiares e sociedade.

Infelizmente, em nosso país, os direitos mais básicos das pessoas com deficiência são ignorados e precisamos de muita força para conquistar o básico para nossos filhos, seja o acesso à saúde, medicação, acessibilidade, visibilidade, respeito ou educação especializada.
O estresse de uma mãe atipica foi muitas vezes comparado e um soldado em zona de guerra. Há sobrecarga emocional em relação ao diagnóstico e aos cuidados diários do filho atípico; a depressão, a ansiedade e o estresse elevados são os sofrimentos psíquicos mais recorrentes que acometem a saúde mental e a qualidade de vida das mães; a percepção de apoio social, conjugal e a condição socioeconômica são fatores que também afetam a saúde mental e qualidade de vida materna.

Ter acompanhamento psicológico é de extrema importância para essas mães. Ter uma rede de apoio onde possa dividir suas dores, compartilhar sentimentos, idéias, ajuda física e mental também.
Lembre-se sempre, mamãe, você está fazendo o melhor, na condição que você possui,. E que tudo bem se cansar de “vez em sempre”, isso não tira seu valor. Respire e recomece no melhor que você puder.
Sinta-se vista e abraçada. EU CONHEÇO o SEU VALOR.
De uma mãe atípica para outra!

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