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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

Já ouviu falar em CAPACITISMO?

A palavra “capacitismo” significa a discriminação de pessoas com deficiência, sua tradução para o inglês é ableism. O termo é pautado na construção social de algo no “padrão”, sem deficiência, denominado como “normal” e da subestimação da capacidade e aptidão de pessoas em virtude de suas deficiências.

Existem muitas situações que pessoas são preconceituosas sem ter “ideia” de fato que foram! Isso é capacitismo!

Ativistas se posicionam nas redes sociais contra falas e atitudes ofensivas direcionadas a pessoas com deficiência, mostrando a necessidade de mudanças de vocabulário. Importante entender o que é e como evitar preconceito “disfarçado de brincadeira”.

Falar que alguém é cego por não te cumprimentar na rua ou que deu “mancada” por cometer um erro são exemplos clássicos de capacitismo.

Termos como “retardado”, “aleijado”, “inválido” e expressões do tipo “que mancada!”, “finge demência”, “não se faça de surdo”, dentre outras, refletem rótulos extremamente pejorativos, às vezes usados de forma aparentemente inocente mas que no fundo classificam uma discriminação intencional, para ofender ou excluir alguém.

No ambiente de trabalho, por exemplo, é importante que os colaboradores entendam que pessoas com deficiência são profissionais qualificados e capazes de desempenhar suas atividades, como qualquer outra pessoa. E que por mais que algumas tenham determinadas limitações isso não as torna incapazes.

É preciso aprender constantemente a se colocar no lugar do outro, para jamais associar uma deficiência a algo negativo ou para ofender alguém.

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