Integração Sensorial (IT) é a capacidade de absorver informações que vêm do mundo à nossa volta e do nosso próprio corpo, selecionar, processar e conectar cada pedaço dessas informações de tal forma que possamos reagir adequadamente. Este processo tem início antes do nascimento. Depois do nascimento, o bebê já recebe vários estímulos através da pele, dos olhos, dos músculos, das juntas, dos ouvidos, do nariz e da boca. Essas informações são enviadas a diferentes partes do sistema nervoso. Lá acontece esse processo de ordenação, seleção e conexão dos sentidos. O nome disso é Integração Sensorial.
Nas crianças autistas (também nas superdotadas) a desintegração é frequente. Isso justificaria por que muitas delas não gostam de serem tocadas, não gostam de sentirem suas mãos sujas ou não suportam sentirem etiquetas de roupas contra a pele; também não costumam gostar de massa de modelar ou de pintar com os dedos das mãos (brincadeiras típicas de crianças). Não gostam de escovar os dentes e de cortarem o cabelo (tato), nem de ruídos, incluindo os menos barulhentos (audição). Por exemplo, não conseguirem se concentrar ao ouvirem o tique-taque de um relógio, ou quando outras pessoas arrastam os pés – um grande incômodo para muitos. No entanto, podem parecer surdos, às vezes, não respondendo ao som quando chamados. Até mesmo uma anomalia no equilibrio pode ser causada pela falta de Integração Sensorial.
Há crianças que ficam enjoadas com algum movimento, assim como outras que, ao contrário, adoram se balançar o tempo todo.
A devida atenção á Integração Sensorial pode fazer uma grande diferença no comportamento, desenvolvimento e bem-estar da criança autista.