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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

Hiperfoco no Autismo

Imagem ilustrativa para o post sobre o tema "Hiperfoco no autismo", do blog Viva Autismo

Você sabia que o hiperfoco no autismo é algo muito comum?

O hiperfoco no autismo acontece quando pessoas no espectro apresentam um interesse intenso e altamente focado, em um ou mais assunto. Isso pode durar a vida toda ou mudar com o tempo. Os interesses são os mais variados: arte, música, jardinagem, animais, números, brinquedos entre outros.

Hiperfoco é uma forma intensa de gostar de algo, de concentração em um determinado assunto, tarefa ou tópico! A pessoa muitas vezes, parece que até “se desliga” de outras coisas quando estão voltadas para seu hiperfoco, pois é algo que lhe dá prazer, é algo que o autista verdadeiramente é “fascinado”!
Muitos autistas esquecem de realizar atividades diárias e importantes como comer, tomar banho, escovar os dentes e estudar se não tiver uma pessoa auxiliando-os a desviarem do assunto de tamanho interesse, afinal o hiperfoco muitas vezes é um refúgio para situações estressantes ou até mesmo um “regulador emocional”, trazendo tranquilidade.

Claro que pessoas neurotípicas também possuem gostos por determinados assuntos e também existem o que são super focados em algo que gostem muito, no entanto, para se desligarem, conseguem fazer com maior facilidade do que um autista!

Sempre bom pais, familiares e amigos estarem atentos ao hiperfoco do autista e vendo se, por um acaso esteja virando algo ruim em sua vida! Como exemplo, isso está atrapalhando a atividade escolar? O hiperfoco está afetando a capacidade do autista aprender? Está virando uma obsessão?
Se a resposta for sim, está na hora de procurar um especialista que poderá indicar o melhor tratamento nesta questão! Pode até mesmo ser indicado a terapia ABA. Nada melhor que o especialista para indicar a melhor solução para cada autista. Importante é não deixar de perceber os comportamentos e o que vem afetando no dia-a-dia!

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