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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

Familias Autistas sem rede de Apoio.

Dois cadáveres foram encontrados em um apartamento no edifício Mondrian Antares, em Águas Claras, na noite desta terça-feira, 9. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou a ocorrência. Os falecidos eram mãe e filho. O jovem foi identificado apenas como Cléber. Conforme informações da PCDF, a mulher, cuja identidade ainda não foi revelada, teria atirado e matado seu filho autista, em seguida, disparar contra si mesma.
Os moradores relataram que um dos apartamentos exalava um odor muito forte, levantando suspeitas de possível presença de um corpo no local, e prontamente acionaram a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Após adentrarem a residência, os policiais encontraram o corpo de um homem de 27 anos na sala, e o de uma mulher de 63 anos no quarto, ao lado do qual havia um revólver.
Fonte – https://www.jornalopcao.com.br
Infelizmente notícias e tragédias envolvendo autistas e famílias de autistas estão tornando-se frequentes nas redes sociais. Enquanto sociedade, prefeituras, estados não olharem e ajudarem famílias que não conseguem terapias multi-disciplinares, ajuda médica e acompanhamento inclusive para as famílias/cuidadores, não consigo imaginar um fim de notícias como essa. Triste realidade.
Para famílias que possuem convênio médico particular já é um baita desafio se conseguir um acompanhamento multi-disciplinar adequado, imagine para quem está “esquecido” por TODOS.

Aguardar uma vaga em uma instituição pela Prefeitura ou Estado não é uma opção adequada, enquanto os autistas e sua família continuam vivendo sua vida sem o apoio. Diversos quadros clínicos poderiam estar em outras fases se o autista já estivesse sendo acompanhado. A evolução só acontece quando algo está sendo realizado.
Enquanto isso, lutamos para informar, lutamos para apoiarmos e divulgarmos esses dados a TODOS.

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Patricia Rodrigues
Patricia Rodrigues
10 meses atrás

que triste amiga ! Obrigada por compartilhar !

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