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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

CDV e pesquisa sobre casos de Autismo

O CDC (Centro de Controle de Prevenção e Doenças), órgão do governo dos Estados Unidos da América, atualiza uma pesquisa a cada 2 anos, e é a principal referência mundial a respeito da prevalência de autismo. Nesta pesquisa, são considerados crianças com apenas 8 anos de idade. O resultado foi divulgado dia 23 de março deste ano (2023).

Prevalência significa que – número de casos existentes numa determinada população.

 Os dados foram de que, 1 em cada 36 crianças de 8 anos são autistas nos Estados Unidos, o que significa 2,8% daquela população, com crescimento de 22% do ano de 2021 (ultimo dado apurado), que era de 1 em cada 44 crianças de 8 anos.

No Brasil, não temos dados de números de pevalência de autismo. No entanto, se realizarmos a mesma proporção desse estudo citado acima com a população brasileira, poderíamos ter cerca de 5,95 milhões de autistas no Brasil.

Os novos números do CDC mostram que a prevalência de autismo continua subindo, o que não acredita ser algo biológico e sim, uma melhoria no diagnóstico e o tema mais discutido, difundido e está mais conhecido entre a população.

Temos dados do CDC divulgados detalhados como: Porcentagem de diagnósticos de autismo em cada etnia.

Asiáticos (3,3%)

Hispânicos (3,2%)

Negros (2,9%)

Brancos (2,4%)

E pela primeira vez, estes dados apresentam o oposto das diferenças raciais e étnicas observadas nos estudos anteriores do CDC. Essas mudanças significam uma melhor triagem, conscientização e mais acesso a serviços entre grupos “historicamente” mal atendidos nos EUA.

divisão entre gêneros na prevalência de pessoas com diagnóstico de autismo continua apresentando um número bem maior de homens. A relação do estudo apresentado hoje é muito próximo dos anos anteriores, de 3,8 homens para cada mulher.  A cor azul simboliza o autismo porque sua incidência é maior em pessoas do sexo masculino

Há muitas discussões a cerca dos critérios diagnósticos sempre terem sido direcionados às características mais comuns no sexo masculino. Além disso, apontam que as habilidades femininas de mascarar (MASKING) alguns sinais de autismo, indicaria a possibilidade de números diferentes dessa relação de gênero.

Não espere o autismo “bater à sua porta para ter um entendimento e conhecer. Conheça já.

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