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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

CANABIDIOL, O QUE É?

O canabidiol (CBD) é um composto medicinal derivado da cannabis que não possui efeitos psicoativos, ao contrário do tetrahidrocanabinol (THC). Isso significa que o CBD não causa alterações na consciência ou na percepção sensorial, além de não ter potencial de abuso e apresentar poucos efeitos colaterais. O CBD possui um amplo potencial terapêutico, incluindo ação anticonvulsivante, em três síndromes epiléticas raras na infância.

Como epilepsia é uma comorbidade frequentemente encontrada no TEA, nos últimos anos, há um interesse crescente em explorar o potencial terapêutico do CBD para os sintomas centrais e associados nesse transtorno, não somente por apresentar perfil terapêutico para tratar as condições psiquiátricas associadas, mas também por desempenhar um possível papel modulador na regulação de neurotransmissores excitatórios e inibitórios, cujo equilíbrio é frequentemente comprometido em pessoas com TEA. Entretanto, a avassaladora disponibilidade de informações na internet e redes sociais sobre o CBD, torna difícil distinguir o que é teoria, fatos cientificamente comprovados ou apenas mitos sobre esse composto e sua aplicabilidade no TEA.

Embora haja evidências promissoras em pesquisas com modelos animais e estudos em humanos sobre o uso do CBD em pacientes com TEA, a falta de estudos com alta qualidade metodológica limita a a compreensão de seu potencial. No entanto, relatos de casos e estudos abertos mostraram resultados positivos, incluindo melhorias nas interações sociais, comunicação verbal e diminuição da agressividade e hiperatividade. Atualmente, muitas pesquisas são realizadas em grupos com número limitado de indivíduos, o que dificulta a compreensão do comportamento do medicamento em diferentes organismos. Como mãe, entendo que devemos procurar um especialista no assunto, médicos neuro-pediatras para que o mesmo informe se o Autista deve ou não fazer o uso do tal medicamento e não devemos de forma ALGUMA AUTO-MEDICAR.

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