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Renata Ishikawa

Esposa, mãe típica de uma jovem de 18 anos e atípica de uma criança autista de 4 anos. Formada e atuando há 20 anos em administração com pós graduação em finanças empresariais, meu caminho foi re-direcionado quando recebi o diagnóstico de autismo da minha filha caçula. A minha atual missão aqui é ajudar pessoas a conhecer e aprender com as minhas experiências sobre o autismo.

Algumas lições que aprendi depois que me tornei mãe de AUTISTA

Muitos te olham com pena – ahhh coitada dessa mãe, deve sofrer tanto tadinha. Outros te olham e te acham exagerada, acham que você super-valoriza o autismo. Uns te acham fraca, “reclamona”, outros te acham super-poderosa e forte! Somo como as demais mães. Dias difíceis, uns melhores, outros piores mas sempre em busca do melhor a seu FILHO!

Quando falamos de maternidade atípica, não existe uma fórmula mágica de como é melhor cuidarmos dos nossos filhos. Cada mãe atípica possui um filho atípico com necessidades únicas. Muitas vezes o que “serve para um” não “serve para outro”. O que é algo que deve ser feito de forma geral e comum – jamais desistir de buscarmos evolução, persistência, isistência e resiliência SEMPRE.

Existe muito preconceito e capacitismo. Ai vemos como muitas pessoas desconhecem o autismo e até propagam informações incorretas. O preconceito muitas vezes acontece dentro de sua própria casa. O trabalho de inclusão, de disseminar informações também.

Rede de apoio é um item de luxo, mamães que têm devem agradecer muito, QUEM TEM, TEM SORTE IMENSA! Muitas vezes não sabemos como pedir ajuda.

A empatia existe em apenas alguns. Não é possível garantir em TODOS. Não saber lidar com a diversidade humana torna as pessoas cada vez mais distante infelizmente. Poucos serão os que estenderam as mãos para ns ajudar.

Lutamos para não perder a nossa identidade. Somos mães atípicas mas também somos MULHERES.

Nosso amor jamais acaba. Aumenta, transborda e as preocupações também. O que será do meu filho quando não tiver mais aqui em vida? Ele conseguirá se cuidar sozinho? São tantas as dúvidas. Claro que as mamães típicas também possuem, mas normalmente os atípicos precisam de suporte total ou parcial, intenso ou leve a vida toda, e é por isso nossa preocupação.

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Patricia
Patricia
1 ano atrás

Que texto mais lindo amiga ! Amei ! Te amo

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